
Gut! Como estou ingressando no paleoworld posso dar alguma opinião de como é o trabalho aqui no blog. Trabalhar como paleontólogo requer muita paciência, pois além de tu procurar o fóssil em um solo-rocha geralmente sedimentar ou arenito, ou qualquer outra forma gerada a partir de material orgânico e barro, deve-se ter todo o cuidado no transporte do fóssil para o laboratório para uma análise, já que nesse ambiente existem maquinários e outros recursos para sua análise.
Se o fóssil for grande, ele deve ser enrolado em papel ou algum pano, sendo que neste passar-se-á gesso para a proteção no transporte. No laboratório, corta-se com cuidado o gesso e aí começa a limpeza do fóssil, "desprendendo-o" da rocha matriz, material em que ele foi fossilizado. Essa parte requer muito cuidado, colando as partes dos fóssil que se quebrarem (com superbonder) e colocando uma espécie de goma para a rocha matriz e o próprio fóssil, quando muito frágeis, não se desmancharem.
Se o fóssil for grande, ele deve ser enrolado em papel ou algum pano, sendo que neste passar-se-á gesso para a proteção no transporte. No laboratório, corta-se com cuidado o gesso e aí começa a limpeza do fóssil, "desprendendo-o" da rocha matriz, material em que ele foi fossilizado. Essa parte requer muito cuidado, colando as partes dos fóssil que se quebrarem (com superbonder) e colocando uma espécie de goma para a rocha matriz e o próprio fóssil, quando muito frágeis, não se desmancharem.
Nessa limpeza usa-se as mais diversas ferramentas (e pode durar dias), desde broca de dentista e até pincel. O primeiro fóssil que fiz limpeza foi muito frágil e claro que não utilizei a broca, mas utensílios mais "delicados", visto que a rocha matriz onde estava se quebrava muito facilmente, sendo uma rocha de origem argilosa. Não sei ainda do que se trata o osso que parecia estar a eras no laboratório. Creio (isso é só intuição) se tratar de algum anfíbio ou pequeno lagarto.
É muito difícil encontrar um fóssil completo, geralmente são partes de partes do corpo de algum animal ou planta. Para reconstituir o animal ao qual a parte pertencia, cabe à criatividade e conhecimento físio-zoológico do pesquisador. Um fóssil como esse da protoave (provavelmente é um archiopteryx) é bem raro, mas é o sonho de qualquer paleontólogo, principalmente se for uma espécie nova ou algo que refute alguma teoria...
:D